Grandes Lotistas Portugueses: Achilles de Brito

Achilles de Brito, filho do industrial portuense da cosmética, começou a sua carreira de piloto nos Alfas (um TI seguido de um SS). Continua para um Porsche S90 até que, em 1961, vê a luz e compra este lindíssimo Lotus Elite (é o Achilles de Brito sentado no capô).



Nesse ano acaba uma especial do Rali de Montanha e, no Circuito de Vila do Conde termina em primeiro lugar, para muita pena do Basílio dos Santos, que só conseguiu levar o seu Porsche ao 2º lugar e Rui Martins da Silva, que não alcançou mais do que o 3º lugar. Estes dois últimos pilotos eram os gigantes da competição automóvel na altura, mas o pequeno David de Hornsey mostrou-lhes como é que era. Hehehehe :-)

Em 62, o pequeno Elite vence no circuito de Lordelo do Douro e humilha de novo o Porsche de Basílio dos Santos na corrida de GT até aos 2000cc (o Elite tinha 1300) no circuito dos Montes Claros (em Monsanto). Pimba!


Em 63, renova a vitória nos Montes Claros mas, em 64, desgraça-se e compra um Jaguar E. Leva uma valente sova de dois Lotus Elan no circuito de Cascais, mas aprende a lição e compra um Lotus Cortina no fim da temporada. Na foto abaixo, está atrás do Mini Cooper S de Manuel Gião, que se prepara para ultrapassar, vencendo a prova (é mesmo, não estou a brincar).
Em 64 recebe de Jim Clark um troféu em representação dos Pilotos Lotus Ford em Portugal.


Em 65 afasta-se de novo da Lotus, adquirindo um Ferrari 275 GTB/C (que só macula este blog por ter 2 Lotus ao lado). O que é que acontece? Pimba, perde para os Lotus de Carlos Gaspar e António Peixinho. Não tinha aprendido a lição com o Jaguar, levou outra vez pela medida grande. Foi para Angola e consegue o segundo lugar atrás de... pois é, do Lotus Elan de A. Peixinho. No ano seguinte o Ferrari consegue bater os Lotus em algumas das provas.





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